A acromegalia é uma doença rara, com uma prevalência estimada de aproximadamente 60 casos por milhão de pessoas. Ela ocorre devido a um excesso de produção do hormônio do crescimento (GH) pela glândula pituitária, localizada no cérebro. Essa produção excessiva de GH leva ao crescimento anormal de tecidos e órgãos, resultando em características físicas distintas, como aumento das mãos, pés e mandíbula, além de alterações na pele e nos órgãos internos.
A acromegalia afeta igualmente homens e mulheres, geralmente entre os 30 e 50 anos de idade. A causa mais comum é um tumor benigno na glândula pituitária, chamado adenoma hipofisário. No entanto, nem todos os adenomas hipofisários causam acromegalia.
O diagnóstico precoce é essencial para evitar complicações graves, como doenças cardiovasculares, diabetes e problemas nas articulações. O tratamento geralmente envolve a remoção cirúrgica do tumor ou o uso de medicamentos para controlar a produção de GH. O acompanhamento médico regular é fundamental para monitorar os níveis hormonais e ajustar o tratamento, visando melhorar a qualidade de vida dos pacientes.