A Displasia Acromícrica é uma doença genética rara que afeta o desenvolvimento dos ossos e tecidos conjuntivos. Ela é caracterizada por anormalidades nas mãos, pés e face. Os indivíduos afetados apresentam dedos curtos e grossos, unhas pequenas e deformidades faciais, como nariz largo e lábio superior proeminente.
Essa condição é causada por mutações no gene ACAN, que é responsável pela produção de uma proteína chamada agrecana. A agrecana desempenha um papel importante na formação e manutenção da cartilagem, que é essencial para o crescimento e desenvolvimento adequados dos ossos e tecidos conjuntivos.
A Displasia Acromícrica é uma doença hereditária e pode ser transmitida de forma autossômica dominante, o que significa que um único gene alterado é suficiente para causar a doença. O diagnóstico é feito por meio de exames clínicos, radiografias e testes genéticos.
Embora não haja cura para a Displasia Acromícrica, o tratamento é focado no manejo dos sintomas e no suporte multidisciplinar, envolvendo ortopedistas, geneticistas, fisioterapeutas e outros profissionais de saúde. O acompanhamento regular e o suporte psicossocial são essenciais para melhorar a qualidade de vida dos indivíduos afetados.