Dissecção de Aorta Stanford A - tipo I

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Minha dor começou na garganta (sim, garganta! Como aquela dor de segurar choro, porém bem mais forte). Depois desceu para o peito mesmo, então procurei o hospital no dia que senti tudo isso, quando estava na porta do hospital literalmente senti rasgando por dentro, escutei os batimentos na minha cabeça bem alto e escureceu tudo...pareceu uma pressão na cabeça e tudo que eu olhava enxergava parcialmente, mais tudo embaçado. Falei ao clínico que me atendeu meus sintomas, que senti rasgar algo no meu peito, que não enchergava ele, que meus braços estavam dormentes e estava com dor de cabeça.

Passei a tarde no hospital tomando medicação e fazendo tomografia e inclusive apareceu a dilatação na aorta. Fui liberada pelo clínico sem nenhuma orientação de repouso, recebi apenas um encaminhamento para passar com um cardiologista assim que possível.

Passei em um cardiologista 2 dias depois da minha dor inicial de "rasgar meu peito" e ele encaminhou para o PS para mais exames e disse wue dependendo do resultado, eu ficaria internada. Bingo! Fiz o exame e ele me internou na hora, disse que minha condição era grave e que eu podia ter morrido apenas de ter vindo caminhando ate o hospital.

Internei dia 02/04 e operei dia 03/04 Depois fiquei 30 dias internada na UTI e ja sai com esta pandemia do Covid-19.

Tive uma disseção de Aorta Stanford A, tipo I (ou seja na aorta ascendente, arco, torácica e abdominal), dissecando tambem minha carótida e subclave esquerda (quase tive que amputar meu braço esquerdo por falta de fluxo sanguíneo) e o rim esquerdo parou por não receber sangue suficiente nestes 3 dias que fiquei sem diagnóstico.

Então, se não esta a vontade com o diagnóstico, procure uma 2° ou 3° opinião.
Talvez se fosse diagnósticada corretamente dia 29/02 quando busquei o PS, não teria perdido um rim, o dano teria sido apenas em um local, não teriadissecado toda minha aorta e o estrago teriasido bem menor.
Graças a Deus peguei uma equipe de cardiologia responsável e maravilhosa Dr Januário M. De Souza e Ricardo Kazunori Katayose que foi meu cirurgião.

My pain started in the throat (yes, throat! Like that pain of holding on to crying, but much stronger). Then it went down to my chest, so I looked for the hospital on the day I felt all this, when I was at the hospital door I literally felt it tearing inside, I heard the pounding in my head very loud and it darkened everything ... it felt like pressure on my head and everything I looked at could partially see, but everything was blurry. I told the clinician who attended my symptoms, that I felt a tear in my chest, that I couldn't see him, that my arms were numb and I had a headache.

I spent the afternoon in the hospital taking medication and doing a CT scan and even dilation appeared in the aorta. I was released by the clinician without any guidance on rest, I received only a referral to see a cardiologist as soon as possible.

I went to a cardiologist 2 days after my initial pain of "tearing my chest" and he referred me to the ER for further tests and said wue depending on the result, I would be hospitalized. Bingo! I did the exam and he admitted me right away, said that my condition was serious and that I could have died just from walking to the hospital.

I was admitted on April 2 and operated on April 3. After that, I was hospitalized in the ICU for 30 days and has already left with this Covid-19 pandemic.

I had a Stanford A Aorta dissection, type I (that is, in the ascending aorta, arch, thoracic and abdominal), also dissecting my left carotid and subclave (I almost had to amputate my left arm due to lack of blood flow) and the left kidney stopped for not getting enough blood in these 3 days that I was undiagnosed.

So, if you are not comfortable with the diagnosis, look for a 2nd or 3rd opinion.
Perhaps if it had been diagnosed correctly on February 29, when I sought the ER, I would not have lost a kidney, the damage would have been only in one place, it would not have dissected my entire aorta and the damage would have been much less.
Thank God I got a responsible and wonderful cardiology team Dr Januário M. De Souza and Ricardo Kazunori Katayose who was my surgeon.