Qual é a esperança de vida com Aracnoidite adesiva?

Em 2008 sofri um grave acidente de carro onde fraturei a bacia em 21 lugares, após 2 anos comecei a sentir dores e ao investigar descobriu-se que se formou uma fibrose no local das fraturas. Meus sintomas começaram a mudar em 2016, assim como a frequência e intensidade da dor que antes só acometida minha bacia e irradiava para os membros inferiores e passou a estar em todo o corpo. Ao longo da minha busca por qualidade de vida fiz 3 bloqueios anestésicos na região da coluna e uma cirugia para se tentar desbloquear as raízes nervosas. Em 2018 fui diagnosticada com Fibromialgia, síndrome miofacial, síndrome de hipermobilidade, síndrome do túnel do carpo, o tratamento adotado foi sempre o mesmo, a base de anti-depressivos e anti-convulsiinantes e analgésicos. Havia um sintoma que me chamava mais atenção que era a fraqueza muscular nas pernas que imaginava ser decorrente da compressão do nervo. Em 2017 algumas crises de dor passaram a vir acompanhadas de enxaqueca e outras sentia taquicardia e tontura. Em 2019 tive o primeiro episódio de ausência total de força nas pernas que me fez cair e ao mesmo tempo perdi a função de controle da bexiga, então cair no chão e me urinei toda. Em 2020 tive um outro episódio em que junto com a dor, a fraqueza muscular e o descontrole urinário, passei a vomitar e ontem senti uma dor que nunca havia sentido antes, ela se concentrava na parte superior das costas e irradiava pra o tórax e o abdômen, foi uma das piores que já tive, cheguei na urgência com pressão alta, devido a dor as minhas veias ficaram escondidas e tiveram que me furar 5 vezes, tive novamente acessos de vômito e descontrole urinário. Tomei remédios intravenosa pra dor e ansiolíticos porque estava muito nervosa. O médico que fez a minha cirurgia de descompressão acredita que eu tenha Aracnoidite Adesiva, mas pra fechar o diagnóstico terei que ir a São Paulo de novo. Já estou cansada de procurar tantos médicos, de me submeter a tantos tratamentos que não resolvem nada. Estou no limite das minhas forças. Ontem, pela primeira vez desde que tudo isso começou pensei que o melhor seria morrer para aliviar tanta dor e para aliviar o fardo que me tornei pra minha família.