A prevalência da Aspergilose varia de acordo com o grupo de pacientes considerado. Em indivíduos imunocompetentes, a doença é relativamente rara, afetando menos de 1% da população. No entanto, em pacientes imunocomprometidos, como aqueles com HIV/AIDS, câncer ou que passaram por transplante de órgãos, a prevalência é significativamente maior.
Estima-se que a Aspergilose invasiva ocorra em cerca de 5 a 13% dos pacientes com leucemia aguda e em até 25% dos transplantados de medula óssea. Já a Aspergilose pulmonar crônica afeta principalmente indivíduos com doenças pulmonares crônicas, como fibrose cística ou bronquiectasia, e a prevalência varia de 1 a 15% nesses casos.
É importante ressaltar que a Aspergilose pode ser uma infecção oportunista grave em pacientes com sistema imunológico comprometido, podendo levar a complicações e até mesmo óbito. Portanto, é fundamental o diagnóstico precoce e o tratamento adequado para reduzir a morbidade e mortalidade associadas a essa doença fúngica.