A Doença de Camurati-Engelmann, também conhecida como displasia diafisária progressiva, é uma doença genética rara que afeta os ossos e os músculos. Foi descoberta pelos médicos brasileiros Camurati e Engelmann em 1929. A doença é caracterizada por um espessamento anormal dos ossos longos, como fêmur e tíbia, devido a um aumento na deposição de osso compacto. Isso leva a uma diminuição da cavidade medular e compressão dos nervos e vasos sanguíneos adjacentes.
Os sintomas da Doença de Camurati-Engelmann podem variar, mas geralmente incluem dor óssea, fraqueza muscular, fadiga e dificuldade de locomoção. A doença pode se manifestar na infância ou na adolescência e tende a piorar ao longo do tempo.
Não há cura para a Doença de Camurati-Engelmann, mas o tratamento visa aliviar os sintomas e melhorar a qualidade de vida do paciente. Isso pode incluir o uso de analgésicos, fisioterapia e, em casos graves, cirurgia para aliviar a compressão dos nervos.
É importante que os pacientes com Doença de Camurati-Engelmann recebam acompanhamento médico regular para monitorar a progressão da doença e ajustar o tratamento conforme necessário.