O cordoma é um tipo raro de tumor maligno que se origina a partir das células da notocorda, uma estrutura embrionária que se desenvolve na coluna vertebral. Sua prevalência é baixa, representando aproximadamente 1% de todos os tumores ósseos primários. Estima-se que ocorra em cerca de 1 a 2 pessoas por milhão de indivíduos por ano.
Embora seja uma condição rara, o cordoma pode afetar pessoas de todas as idades, sendo mais comum em adultos de meia-idade e idosos. Geralmente, ocorre na região sacrococcígea (perto do cóccix) ou na base do crânio.
Devido à sua localização e crescimento lento, o cordoma pode causar sintomas como dor, fraqueza, dificuldade de movimentação e compressão de estruturas adjacentes. O diagnóstico é realizado por meio de exames de imagem, como radiografias, ressonância magnética e tomografia computadorizada.
O tratamento do cordoma envolve uma abordagem multidisciplinar, incluindo cirurgia, radioterapia e, em alguns casos, quimioterapia. A taxa de sobrevida varia dependendo do estágio do tumor, da localização e da resposta ao tratamento.
É importante ressaltar que cada caso é único e o prognóstico deve ser discutido com um médico especialista.