A displasia cleidocraniana é uma condição genética rara que afeta o desenvolvimento dos ossos do crânio e da clavícula. Também conhecida como síndrome de Marie-Sainton, essa condição é caracterizada por características físicas distintas, como clavículas subdesenvolvidas ou ausentes, crânio alongado, dentes supranumerários (dentes extras) e mandíbula subdesenvolvida. Além disso, os indivíduos afetados podem apresentar atraso no desenvolvimento dentário e na erupção dos dentes permanentes. A displasia cleidocraniana é causada por mutações no gene RUNX2, que desempenha um papel importante na formação dos ossos e dentes. O tratamento geralmente envolve uma abordagem multidisciplinar, com acompanhamento ortodôntico, cirurgias corretivas e terapia fonoaudiológica, se necessário. É importante ressaltar que cada caso é único e o tratamento deve ser personalizado de acordo com as necessidades individuais.