A Síndrome de Doose, também conhecida como Epilepsia Mioclônica Grave da Infância, é uma forma rara de epilepsia que afeta principalmente crianças entre 1 e 5 anos de idade. Caracteriza-se por convulsões mioclônicas, que são movimentos musculares rápidos e involuntários, além de outros tipos de convulsões, como tônicas e atônicas.
Embora não haja uma causa específica conhecida para a Síndrome de Doose, acredita-se que fatores genéticos e ambientais possam desempenhar um papel no seu desenvolvimento. O diagnóstico é feito com base nos sintomas clínicos e em exames complementares, como eletroencefalograma (EEG).
Embora a Síndrome de Doose possa ser desafiadora para os pacientes e suas famílias, existem opções de tratamento disponíveis. Medicamentos antiepilépticos, como valproato e etossuximida, podem ser prescritos para controlar as convulsões. Além disso, terapias complementares, como dieta cetogênica e estimulação do nervo vago, podem ser consideradas em casos refratários.
É importante que os pacientes com Síndrome de Doose sejam acompanhados por uma equipe médica especializada, que possa oferecer suporte e orientação adequados para o manejo da condição.