A prevalência da Síndrome de Doose é relativamente baixa, afetando cerca de 1 a 2% das crianças com epilepsia. Essa síndrome é mais comum em crianças entre 1 e 5 anos de idade, sendo mais frequente em meninos do que em meninas. A Síndrome de Doose é caracterizada por crises epilépticas mioclônicas, que são espasmos musculares súbitos e breves, acompanhados por perda de consciência.
Embora a causa exata dessa síndrome seja desconhecida, acredita-se que fatores genéticos possam desempenhar um papel importante. O diagnóstico da Síndrome de Doose é baseado na observação dos sintomas e em exames complementares, como eletroencefalograma (EEG) e ressonância magnética cerebral.
O tratamento da Síndrome de Doose geralmente envolve o uso de medicamentos antiepilépticos, como valproato de sódio e etossuximida, para controlar as crises. Em alguns casos, a dieta cetogênica pode ser recomendada como uma opção terapêutica. É importante que os pacientes com Síndrome de Doose sejam acompanhados regularmente por um neurologista pediátrico para ajuste do tratamento e monitoramento adequado.