A Síndrome de Hermansky-Pudlak (HPS) é uma doença genética rara e hereditária que afeta múltiplos sistemas do corpo humano. Foi descoberta pelos médicos Hermansky e Pudlak na década de 1950. A síndrome é caracterizada por uma deficiência na formação de grânulos de pigmento, que resulta em problemas de visão, albinismo parcial, distúrbios de coagulação e disfunção pulmonar.
Os pacientes com HPS também podem apresentar problemas de plaquetas, levando a sangramentos excessivos, além de distúrbios intestinais, renais e cardíacos. A síndrome é causada por mutações em genes específicos, que afetam a função dos lisossomos, organelas celulares responsáveis pela digestão de substâncias.
Embora não haja cura para a Síndrome de Hermansky-Pudlak, o tratamento é focado no controle dos sintomas e complicações. A terapia inclui o uso de óculos de sol para proteger os olhos sensíveis à luz, transfusões de plaquetas para tratar sangramentos e medicamentos para melhorar a função pulmonar. A pesquisa científica continua em busca de novas terapias e tratamentos para melhorar a qualidade de vida dos pacientes com HPS.