A Síndrome miastênico de Lambert-Eaton (LEMS) é uma doença neuromuscular rara que afeta a transmissão dos impulsos nervosos para os músculos. Nos últimos anos, houve avanços significativos no diagnóstico e tratamento dessa condição.
Um dos avanços mais importantes é a identificação de autoanticorpos específicos, chamados de anticorpos anti-canal de cálcio de tipo P/Q, que estão presentes em cerca de 85% dos pacientes com LEMS. Essa descoberta permitiu um diagnóstico mais preciso e rápido da doença.
Além disso, novas opções de tratamento têm sido desenvolvidas. A terapia com inibidores da recaptação de dopamina, como a 3,4-diaminopiridina (3,4-DAP), tem se mostrado eficaz no alívio dos sintomas da LEMS. Esses medicamentos ajudam a melhorar a transmissão dos impulsos nervosos nos músculos.
Outro avanço promissor é o uso de imunoterapia, como a plasmaférese e a administração de imunoglobulina intravenosa (IVIG), que têm demonstrado benefícios significativos no controle dos sintomas da LEMS.
Esses avanços recentes têm proporcionado uma melhor compreensão e manejo da Síndrome miastênico de Lambert-Eaton, melhorando a qualidade de vida dos pacientes afetados.