A narcolepsia é um distúrbio do sono crônico e neurodegenerativo que afeta aproximadamente 1 em cada 2.000 pessoas. Sua história remonta ao século XIX, quando foi descrita pela primeira vez pelo médico francês Jean-Baptiste-Édouard Gélineau. Ele observou que seus pacientes apresentavam episódios súbitos de sono durante o dia, além de outros sintomas como fraqueza muscular e alucinações.
A causa exata da narcolepsia ainda não é totalmente compreendida, mas sabe-se que está relacionada a uma deficiência de um neurotransmissor chamado hipocretina, que regula o sono e a vigília. Acredita-se que fatores genéticos e ambientais desempenhem um papel no desenvolvimento da doença.
Os sintomas da narcolepsia incluem sonolência excessiva durante o dia, ataques súbitos de sono, cataplexia (perda repentina do tônus muscular), paralisia do sono e alucinações hipnagógicas (que ocorrem ao adormecer) ou hipnopômpicas (que ocorrem ao acordar).
Embora não haja cura para a narcolepsia, o tratamento envolve o uso de medicamentos para controlar os sintomas e melhorar a qualidade de vida dos pacientes.