Linfomas não-Hodgkin são um grupo de cânceres que afetam o sistema linfático, responsável pela defesa do organismo. Esses linfomas podem causar diversos sintomas físicos, como inchaço dos gânglios linfáticos, febre, perda de peso e fadiga. No entanto, é importante destacar que a doença também pode ter um impacto significativo na saúde mental dos pacientes.
A depressão é uma condição comum em pessoas com linfomas não-Hodgkin, podendo ser causada tanto pelos efeitos físicos da doença quanto pelo impacto emocional do diagnóstico e do tratamento. A incerteza em relação ao prognóstico, a preocupação com a progressão da doença e os efeitos colaterais dos medicamentos podem contribuir para o desenvolvimento da depressão.
É fundamental que os pacientes com linfomas não-Hodgkin recebam um suporte adequado para lidar com os aspectos emocionais da doença. Isso pode incluir terapia psicológica, grupos de apoio e medicamentos, se necessário. Além disso, é importante que os familiares e cuidadores também recebam suporte, pois a doença afeta todo o sistema de apoio do paciente.
É essencial que os pacientes com linfomas não-Hodgkin tenham um acompanhamento médico abrangente, que inclua tanto o tratamento físico quanto o suporte emocional necessário para enfrentar a depressão.