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Sobrevivente

Sou uma mulher, 29 anos, sobrevivente e em recuperação de uma pioderme grangrenosa. Em 21 de Setembro deste ano fui internada após um possível furunculo na perna direita que desencadeou para uma úlcera. Com leucócitos elevados, em estado de sépia, falta de ar e cansaso extremo.
No Hospital Universitário de João Pessoa na Paraíba, nenhum médico sabia ao certo o que seria a primeira suspeita foi picada de aranha, depois infecção por alguma bactéria já que possuo gatos.
Após 2 dias, fui levada para o UTI onde passei por um debridamento cirúrgico que só fez aumentar o tamanho e a dimensão da lesão. De início, ainda na UTI quando era feito o curativo vi a minha perna totalmente sem pele, com aspecto monstruoso, visível nervos, cavidades apresentado grandes profundidades e perna significativa de músculos. Então, me recusei a olhar em todas as demais retiradas de curativos.
Passei mais uma vez pelo bloco cirúrgico, desta vez para um acesso central onde tive derrame pleoral e do pericardio...agora, ao invés de uma lesão gradiosa na perna tinha também um dreno no pulmão, um acesso no coração e a possibilidade de uma outra cirurgia para a retirada da perna já que a mesma não tinha evolução e estava quase que totalmente necrosada.
Com fé em Deus e a dedicação de uma médica conseguiram chegar ao diagnóstico. Comecei então o tratamento com corticóides prednisona e dapsona onde fui obtendo melhora clínica.Dias depois de uma biópsia confirmou. Os curativos eram feitos de início com debridamento só que eu gritava desesperada de tanta dor, até que foi proibido. Foram 50 dias hospitalizada, hoje me encontro em casa indo fazer curativos 2x por semana, ainda com partes necrosadas mas sem tanta dor.

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