O Retinoblastoma é um tipo raro de câncer ocular que afeta principalmente crianças. A prevalência dessa doença varia de acordo com a região geográfica e a população estudada. Estima-se que a incidência global do Retinoblastoma seja de aproximadamente 1 em cada 15.000 a 20.000 nascidos vivos.
É importante ressaltar que o Retinoblastoma pode ser hereditário ou não hereditário. A forma hereditária está associada a uma mutação genética específica e representa cerca de 40% dos casos. Já a forma não hereditária ocorre devido a mutações genéticas adquiridas durante o desenvolvimento do feto.
O diagnóstico precoce é fundamental para o tratamento bem-sucedido do Retinoblastoma. Os principais sintomas incluem o reflexo branco na pupila, estrabismo, diminuição da visão e dor ocular. Caso haja suspeita da doença, é essencial procurar um oftalmologista para avaliação e encaminhamento adequado.
O tratamento do Retinoblastoma pode envolver quimioterapia, radioterapia, crioterapia, laserterapia ou até mesmo a remoção cirúrgica do olho afetado, dependendo do estágio e da extensão do tumor. O acompanhamento médico regular é necessário para monitorar a recorrência da doença e garantir a saúde ocular a longo prazo.