A varíola foi uma doença altamente contagiosa e devastadora que afetou a humanidade por séculos. Antes da descoberta da vacina, a esperança de vida com varíola era extremamente baixa, especialmente em áreas onde a doença era endêmica.
A varíola era conhecida por sua alta taxa de mortalidade, especialmente entre crianças e jovens adultos. As complicações da doença incluíam febre alta, erupções cutâneas graves, dores musculares intensas e, em casos mais graves, pneumonia e encefalite. A taxa de mortalidade variava, mas em algumas epidemias chegava a 30% ou mais.
As pessoas que sobreviviam à varíola frequentemente ficavam com cicatrizes permanentes na pele, além de possíveis sequelas como cegueira ou deformidades. Aqueles que contraíam a forma mais grave da doença tinham menos chances de sobreviver, principalmente devido à falta de tratamentos eficazes.
No entanto, com a descoberta da vacina contra a varíola por Edward Jenner no final do século XVIII e a subsequente campanha mundial de vacinação, a esperança de vida com varíola aumentou significativamente. A vacinação em massa permitiu controlar a disseminação da doença e, eventualmente, erradicá-la em 1980.
Hoje em dia, a varíola não é mais uma preocupação para a saúde pública, graças aos esforços de vacinação em todo o mundo. A erradicação dessa doença é considerada um dos maiores sucessos da medicina moderna.
Em resumo, antes da descoberta da vacina, a esperança de vida com varíola era muito baixa, devido à alta taxa de mortalidade e às complicações graves da doença. No entanto, com a vacinação em massa, a varíola foi erradicada e não é mais uma ameaça à saúde pública.