A febre das trincheiras, também conhecida como febre de trincheira, foi uma doença comum durante a Primeira Guerra Mundial, afetando soldados que viviam em condições precárias nas trincheiras. Embora seja mais conhecida por afetar soldados, alguns famosos também foram acometidos por essa condição.
Um exemplo notável é o escritor francês Marcel Proust. Durante a guerra, Proust serviu como voluntário e contraiu a febre das trincheiras, que teve um impacto significativo em sua saúde. Essa experiência traumática influenciou sua obra "Em Busca do Tempo Perdido", na qual ele retrata a deterioração física e emocional dos personagens.
Outro famoso que sofreu com essa doença foi o pintor austríaco Egon Schiele. Schiele serviu como soldado na Primeira Guerra Mundial e contraiu a febre das trincheiras enquanto estava estacionado no front. Sua saúde debilitada devido à doença e às condições adversas da guerra afetaram sua produção artística, resultando em um período de menor produtividade.
Além desses exemplos, muitos outros soldados famosos foram afetados pela febre das trincheiras. Essa doença era causada principalmente pelas condições insalubres das trincheiras, como falta de higiene, exposição ao frio e umidade, além da propagação de doenças infecciosas.
A febre das trincheiras era caracterizada por sintomas como febre alta, dores musculares e articulares, fadiga extrema e problemas respiratórios. Embora tenha sido mais prevalente durante a Primeira Guerra Mundial, a doença ainda é estudada e discutida nos dias de hoje, como um lembrete dos horrores vividos pelos soldados naquele período.