A síndrome de transfusão de gêmeo-para-gêmeo (STGG), também conhecida como síndrome de transfusão feto-fetal, é uma complicação que ocorre em gestações de gêmeos idênticos que compartilham a mesma placenta. Nessa condição, ocorre um desequilíbrio no fornecimento de sangue entre os dois fetos, resultando em consequências graves.
A esperança de vida dos bebês afetados pela STGG varia dependendo da gravidade da síndrome e da intervenção médica adequada. É importante ressaltar que cada caso é único e os resultados podem variar.
Em casos mais leves, quando a síndrome é diagnosticada precocemente e tratada adequadamente, as chances de sobrevivência dos bebês são maiores. O tratamento geralmente envolve a realização de procedimentos intrauterinos, como a amniocentese seletiva, que consiste na retirada de líquido amniótico para aliviar a pressão no útero e melhorar a circulação sanguínea dos fetos.
No entanto, em casos mais graves, nos quais a síndrome é diagnosticada tardiamente ou não há acesso a tratamentos especializados, as chances de sobrevivência são reduzidas. Complicações como insuficiência cardíaca, anemia grave, insuficiência renal e danos neurológicos podem ocorrer, afetando negativamente a esperança de vida dos bebês.
É importante ressaltar que a STGG é uma condição complexa e requer acompanhamento médico especializado para garantir o melhor resultado possível. Os avanços na medicina fetal têm melhorado as chances de sobrevivência dos bebês afetados pela síndrome, mas o prognóstico ainda depende de vários fatores, como a gravidade da doença e a resposta ao tratamento.
Portanto, é fundamental que os pais busquem atendimento médico adequado e sigam as orientações dos profissionais de saúde para aumentar as chances de um desfecho favorável para os bebês afetados pela STGG.