A Doença de Wilson é uma doença genética rara que afeta o metabolismo do cobre no organismo. Ela é causada por uma mutação no gene ATP7B, responsável pelo transporte e excreção do cobre. O acúmulo de cobre nos tecidos pode levar a danos em vários órgãos, como fígado, cérebro e sistema nervoso.
Os sintomas da Doença de Wilson podem variar, mas geralmente incluem problemas hepáticos, como hepatite e cirrose, distúrbios neurológicos, como tremores, rigidez muscular e dificuldade de fala, e alterações psiquiátricas, como depressão e ansiedade.
O diagnóstico da Doença de Wilson é baseado em exames clínicos, testes de função hepática, exames de sangue para avaliar os níveis de cobre e ceruloplasmina, além de exames de imagem, como ressonância magnética do cérebro.
O tratamento da Doença de Wilson envolve a redução dos níveis de cobre no organismo por meio de medicamentos quelantes, que ajudam a eliminar o excesso de cobre, e uma dieta com restrição de alimentos ricos em cobre. O tratamento deve ser contínuo e monitorado por um médico especialista.
É importante buscar orientação médica caso haja suspeita de Doença de Wilson, pois um diagnóstico precoce e um tratamento adequado podem ajudar a controlar os sintomas e prevenir complicações graves.