A Síndrome de Wiskott-Aldrich é uma doença genética rara que afeta principalmente os homens. A prevalência exata da síndrome não é conhecida, mas estima-se que ocorra em cerca de 1 em cada 250.000 a 1 em cada 1.000.000 de nascimentos.
Essa síndrome é caracterizada por uma tríade clássica de sintomas: eczema recorrente, trombocitopenia (baixa contagem de plaquetas no sangue) e imunodeficiência. Além disso, os indivíduos afetados podem apresentar sangramentos frequentes, infecções recorrentes e maior suscetibilidade a doenças autoimunes e câncer.
A Síndrome de Wiskott-Aldrich é causada por mutações no gene WAS localizado no cromossomo X. Como é uma doença ligada ao cromossomo X, os homens são mais afetados, enquanto as mulheres são portadoras assintomáticas.
O diagnóstico precoce e o tratamento adequado são essenciais para melhorar a qualidade de vida dos indivíduos afetados. O transplante de células-tronco hematopoiéticas é a única cura definitiva para a síndrome, mas outras terapias, como imunoglobulina intravenosa e antibióticos profiláticos, podem ser utilizadas para controlar os sintomas e prevenir complicações.