A Síndrome de Asherman é uma condição rara que afeta o útero das mulheres. Foi descoberta pelo médico israelense Joseph Asherman na década de 1940. Essa síndrome é caracterizada pela formação de aderências ou cicatrizes dentro do útero, resultantes de lesões no endométrio, a camada interna do útero.
As principais causas da Síndrome de Asherman são os procedimentos invasivos no útero, como curetagem uterina pós-parto ou pós-aborto, cirurgias uterinas, infecções uterinas graves ou radioterapia. Essas aderências podem levar a sintomas como menstruação irregular, dor pélvica, infertilidade e abortos espontâneos.
O diagnóstico da síndrome é feito por meio de exames como histeroscopia, ultrassonografia e ressonância magnética. O tratamento geralmente envolve a remoção das aderências por meio de cirurgia histeroscópica, seguida de terapia hormonal para promover a regeneração do endométrio.
Embora a Síndrome de Asherman seja uma condição séria, com o diagnóstico e tratamento adequados, muitas mulheres conseguem engravidar e ter uma gestação saudável.