A Síndrome de Asherman é uma condição rara que afeta o útero das mulheres. Ela é caracterizada pela formação de aderências ou cicatrizes dentro da cavidade uterina, resultando em problemas menstruais, infertilidade e complicações durante a gravidez. As causas exatas dessa síndrome ainda não são totalmente compreendidas, mas existem alguns fatores que podem contribuir para o seu desenvolvimento.
Uma das principais causas é a realização de procedimentos invasivos no útero, como curetagem uterina pós-parto ou pós-aborto, cirurgias uterinas, como miomectomia ou ressecção de pólipos, e inserção inadequada de dispositivos intrauterinos. Esses procedimentos podem causar danos ao revestimento uterino, levando à formação de cicatrizes.
Outras possíveis causas incluem infecções uterinas graves, como endometrite, que podem levar à formação de aderências durante o processo de cicatrização. Além disso, traumatismos uterinos, como lesões durante o parto ou aborto, também podem contribuir para o desenvolvimento da síndrome.
É importante ressaltar que cada caso é único e as causas podem variar de pessoa para pessoa. Portanto, é fundamental consultar um médico especialista para um diagnóstico preciso e um plano de tratamento adequado.