A alveolite pulmonar, pneumonite de hipersensibilidade ou alveolite alérgica extrínseca é uma reação inflamatória imune que acomete o interstício pulmonar, bronquíolos e alvéolos pulmonares de indivíduos susceptíveis em virtude de uma hipersensibilidade dos pulmões a substâncias irritantes do ar. A expressão “alveolite alérgica extrínseca” é a que melhor descreve a doença, porque “alveolite” se refere à inflamação dos alvéolos, “alérgica” fala da reação de hipersensibilidade e “extrínseca” indica uma causa externa. O tipo mais comum da doença é conhecido como “pulmão de fazendeiro”, causado pela inalação do mofo do feno.
A alveolite pulmonar pode ser aguda, subaguda ou crônica. A apresentação aguda consiste em sintomas semelhantes a uma infecção respiratória aguda: febre, calafrios, tosse, dor torácica, fadiga e mal-estar. Pode haver dispneia com sibilos, simulando um quadro de hiperreatividade brônquica, cefaleia frontal, dores musculares e dores nas juntas. A forma subaguda pode produzir tosse e falta de ar. Na forma crônica, a pessoa pode formar cicatrizes difusas nos pulmões e até desenvolver fibrose pulmonar. Com a passagem do tempo, agrava-se a dispneia durante exercício físico, a tosse com expectoração, o cansaço e a perda de peso. No entanto, só um número reduzido de pessoas que inalam os pós tóxicos ou contaminados desenvolvem reações alérgicas e só uma pequena parte destas sofrem deteriorações irreversíveis nos pulmões.