A prevalência da Doença de Lesão Mínima, também conhecida como nefrose lipoide, é relativamente baixa, afetando principalmente crianças em idade escolar. Estima-se que a prevalência seja de cerca de 2 a 7 casos por 100.000 crianças. Essa doença renal é mais comum em meninos do que em meninas, com uma proporção de 2:1.
A Doença de Lesão Mínima é caracterizada por danos nos glomérulos, que são as unidades funcionais dos rins responsáveis pela filtração do sangue. Esses danos resultam em perda de proteínas na urina, levando a edema (inchaço) e outros sintomas como fadiga, perda de apetite e ganho de peso.
Embora a causa exata da doença seja desconhecida, acredita-se que fatores genéticos, imunológicos e ambientais possam desempenhar um papel no seu desenvolvimento. O diagnóstico é feito por meio de exames de urina e biópsia renal.
O tratamento da Doença de Lesão Mínima geralmente envolve o uso de corticosteroides para reduzir a inflamação e controlar a perda de proteínas. A maioria das crianças responde bem a esse tratamento e apresenta remissão da doença dentro de alguns meses. No entanto, em alguns casos, a doença pode se tornar crônica e exigir terapias adicionais.