A prevalência da Paralisia Progressiva Supranuclear (PPS) é relativamente baixa, afetando cerca de 5 a 6 pessoas em cada 100.000 indivíduos. Essa condição neurodegenerativa é caracterizada por uma deterioração progressiva dos movimentos oculares, equilíbrio e coordenação motora, além de sintomas cognitivos e comportamentais.
A PPS é mais comum em pessoas com mais de 60 anos, sendo que a idade média de início dos sintomas é por volta dos 63 anos. Apesar de ser considerada uma doença rara, sua incidência pode ser subestimada devido à dificuldade de diagnóstico correto, já que os sintomas podem ser confundidos com outras condições neurológicas, como a doença de Parkinson.
É importante ressaltar que a PPS é uma doença progressiva e sem cura, o que significa que os sintomas tendem a piorar ao longo do tempo. O diagnóstico precoce e o manejo adequado dos sintomas são fundamentais para melhorar a qualidade de vida dos pacientes e proporcionar um suporte adequado às suas necessidades.