A Síndrome do Anticorpo Antifosfolipídeo (SAF) é uma doença autoimune caracterizada pela presença de anticorpos que atacam os fosfolipídios, componentes das membranas celulares. Nos últimos anos, houve avanços significativos no entendimento e tratamento dessa síndrome.
Um dos principais avanços é a identificação de novos anticorpos associados à SAF, como os anticorpos anti-β2-glicoproteína I e anti-domínio I da β2-glicoproteína I. Esses anticorpos têm sido relacionados a um maior risco de eventos trombóticos e complicações obstétricas.
Além disso, novas estratégias terapêuticas têm sido desenvolvidas para o tratamento da SAF, incluindo o uso de anticoagulantes de ação direta, como a rivaroxabana e a apixabana. Esses medicamentos têm se mostrado eficazes na prevenção de eventos trombóticos em pacientes com SAF.
Outro avanço importante é a identificação de fatores de risco genéticos para o desenvolvimento da SAF, como polimorfismos no gene da metilenotetrahidrofolato redutase (MTHFR) e no gene da metilenotetrahidrofolato desidrogenase (MTHFD1).
Esses avanços têm contribuído para um melhor entendimento da SAF e para o desenvolvimento de estratégias mais eficazes de diagnóstico e tratamento da doença.