A Febre Familiar Mediterrânea (FFM), também conhecida como Síndrome Periódica Associada à Criopirina (CAPS), é uma doença genética autoinflamatória caracterizada por episódios recorrentes de febre, dor abdominal, artrite e erupções cutâneas. Nos últimos anos, houve avanços significativos no entendimento e tratamento da FFM.
Um dos principais avanços é o desenvolvimento de terapias-alvo que visam bloquear a ação da interleucina-1 beta (IL-1β), uma citocina inflamatória envolvida na patogênese da FFM. Essas terapias, como o uso de inibidores de IL-1β, têm demonstrado eficácia na redução dos sintomas e na prevenção de crises.
Além disso, estudos genéticos têm identificado novas mutações associadas à FFM, o que contribui para um melhor entendimento da doença e para o desenvolvimento de testes genéticos mais precisos.
Embora ainda não haja cura para a FFM, esses avanços têm proporcionado uma melhora significativa na qualidade de vida dos pacientes, permitindo um controle mais efetivo dos sintomas e a prevenção de complicações a longo prazo.