A espinha bífida é uma malformação congênita que afeta o desenvolvimento da coluna vertebral e da medula espinhal. A condição ocorre quando o tubo neural, que se forma durante as primeiras semanas de gestação, não se fecha corretamente. Isso resulta em uma abertura na coluna vertebral, que pode variar em gravidade.
Existem diferentes tipos de espinha bífida, sendo a mais comum a espinha bífida oculta, que geralmente não causa sintomas graves. Já a espinha bífida aberta, também conhecida como mielomeningocele, é mais grave e pode levar a complicações neurológicas e físicas.
As causas exatas da espinha bífida ainda não são totalmente compreendidas, mas fatores genéticos e ambientais podem desempenhar um papel importante. Alguns estudos sugerem que a suplementação de ácido fólico durante a gravidez pode reduzir o risco de espinha bífida.
O tratamento da espinha bífida envolve uma abordagem multidisciplinar, com o objetivo de minimizar as complicações e melhorar a qualidade de vida do paciente. Isso pode incluir cirurgias corretivas, terapia física, acompanhamento médico regular e suporte psicossocial.
Embora a espinha bífida seja uma condição crônica, com cuidados adequados e suporte, muitas pessoas com essa condição podem levar uma vida plena e ativa.