A Síndrome de Dubin-Johnson é uma doença genética rara que afeta o fígado. Foi descoberta em 1954 pelos médicos Alec Dubin e Bernard Johnson. A síndrome é caracterizada pela incapacidade do fígado em excretar adequadamente a bilirrubina, um pigmento amarelo produzido durante a quebra das células vermelhas do sangue.
Os principais sintomas da síndrome incluem icterícia, que é a coloração amarelada da pele e dos olhos, além de fadiga e desconforto abdominal. Esses sintomas podem ser intermitentes e variar em intensidade.
O diagnóstico da síndrome é feito por meio de exames de sangue que mostram níveis elevados de bilirrubina conjugada. A doença é geralmente benigna e não causa danos graves ao fígado. O tratamento é focado no alívio dos sintomas, como o uso de medicamentos para controlar a icterícia.
Embora a Síndrome de Dubin-Johnson seja uma condição crônica, a expectativa de vida dos pacientes é normal e a qualidade de vida pode ser mantida com cuidados adequados.