A Síndrome de Crouzon é uma doença genética rara que afeta o desenvolvimento dos ossos do crânio e da face. Foi descrita pela primeira vez pelo médico francês Octave Crouzon em 1912. A síndrome é caracterizada por uma fusão prematura das suturas cranianas, o que leva a um crescimento anormal do crânio e da face.
Os principais sintomas da Síndrome de Crouzon incluem proptose ocular (olhos salientes), hipoplasia maxilar (maxilar inferior subdesenvolvido), mordida cruzada, palato ogival (céu da boca em forma de ogiva) e malformações dentárias. Além disso, pode haver também problemas respiratórios, auditivos e de visão.
A síndrome é causada por mutações genéticas no gene FGFR2, que é responsável pelo crescimento e desenvolvimento dos ossos do crânio e da face. O diagnóstico é feito com base nos sintomas clínicos e exames de imagem, como radiografias e tomografias.
O tratamento da Síndrome de Crouzon envolve uma abordagem multidisciplinar, com a participação de cirurgiões craniofaciais, ortodontistas, oftalmologistas e fonoaudiólogos. As cirurgias corretivas visam melhorar a função respiratória, a estética facial e a qualidade de vida do paciente.