Tal como em outros casos de compulsão, um bom começo é o indivíduo aceitar que tem um problema e que precisa de ajuda, seja familiar, médica ou até de estranhos. A aceitação promove outro nível de compreensão sobre o próprio problema. O indivíduo deixa de avaliar-se pela lente do sofrimento, e passa a enxergar tudo o que lhe passa com olhar investigativo, no afã de compreender-se e aprender a controlar os impulsos de escoriar-se.
Quando o foco deixa de ser a vitimização, o sofrimento e a culpa por escoriar-se, mas sim a busca por compreender o próprio comportamento diante da compulsão, o caminho da "cura" (controle) tende a ser natural.