A Síndrome de Doose, também conhecida como epilepsia mioclônica grave da infância, é uma forma rara de epilepsia que afeta principalmente crianças em idade pré-escolar. Embora não haja uma cura definitiva para essa síndrome, nos últimos anos houve avanços significativos no tratamento e manejo dos sintomas.
Uma das principais áreas de avanço é o uso de medicamentos antiepilépticos, como a valproato de sódio e a lamotrigina, que têm mostrado eficácia no controle das convulsões. Além disso, a dieta cetogênica tem se mostrado promissora no tratamento da Síndrome de Doose, ajudando a reduzir a frequência e a intensidade das crises.
Outro avanço importante é a identificação de fatores genéticos associados à síndrome, o que possibilita um melhor entendimento da doença e o desenvolvimento de terapias mais direcionadas. Além disso, a terapia comportamental e a terapia ocupacional têm sido utilizadas para ajudar as crianças a lidar com os desafios diários causados pela síndrome.
Embora ainda haja muito a ser descoberto sobre a Síndrome de Doose, esses avanços recentes oferecem esperança para uma melhor qualidade de vida e controle dos sintomas para as crianças afetadas.