É um comportamento compulsivo de coçar, machucar, lesionar, beliscar, escoriar a própria pele. Em geral o indivíduo tem consciência do que faz mas não sabe que se trata de um transtorno e que há tratamentos para alcançar o controle. A vergonha e a culpa por escoriar-se levam o indivíduo a esconder sua condição de qualquer pessoa próxima. A aparência da pele, decorrente das lesões, leva o indivíduo a isolar-se socialmente, evitando situações em que precise expor a própria pele (praia, esportes, relacionamentos íntimos). A incapacidade que o indivíduo sente em controlar os impulsos de escoriar-se leva a repetições dos atos, em ciclos, com picos e crises que parecem não ter fim. Há tentativas do indivíduo em parar de ceder aos impulsos de escoriar-se, sem sucesso, promovendo grande sofrimento.