A dermatomiosite e a polimiosite são doenças inflamatórias crônicas que afetam os músculos e a pele. Nos últimos anos, houve avanços significativos no diagnóstico e tratamento dessas condições.
No campo do diagnóstico, técnicas de imagem como a ressonância magnética têm sido utilizadas para identificar áreas de inflamação nos músculos afetados. Além disso, exames de sangue podem detectar a presença de autoanticorpos específicos, como o anti-Mi-2 e o anti-Jo-1, que são altamente sugestivos de dermatomiosite e polimiosite, respectivamente.
Quanto ao tratamento, os corticosteroides continuam sendo a terapia de primeira linha para controlar a inflamação. No entanto, novas opções terapêuticas têm surgido, como os imunossupressores, que ajudam a reduzir a atividade do sistema imunológico. Além disso, terapias biológicas, como os inibidores do fator de necrose tumoral (TNF), têm mostrado eficácia em casos refratários.
Em resumo, os avanços recentes em dermatomiosite e polimiosite têm se concentrado no aprimoramento do diagnóstico por meio de técnicas de imagem e exames de sangue, bem como no desenvolvimento de novas opções terapêuticas para controlar a inflamação e melhorar a qualidade de vida dos pacientes.